Estampas floridas dominam roupas e acessórios até mesmo do vestuário masculino

As estampas floridas evoluíram e agora dominam acessórios e até mesmo o vestuário masculino

Seja nas populares lojas de departamento, no calçadão das praias do País ou até mesmo em desfiles de roupas de inverno das principais grifes do planeta, as flores estão em tudo: relógios, gravatas, cintos, bolsas e em diversas peças do guarda-roupa, principalmente o masculino.

 
Geralmente associadas à primavera, as estampas florais marcaram presença nas semanas de moda europeias destinadas à temporada de outono e inverno. Enquanto marcas como Dolce & Gabbana e Versace sempre abusaram da temática, surpreende que a apresentação das roupas da francesa Louis Vuitton tenha tantos elementos florais em roupas não dedicadas às mulheres.
 
Mas por que isso acontece? Além das cores fortes das rosas e das orquídeas, que são tendência após os anos sombrios da pandemia, as flores alegram e trazem leveza ao vestuário.
 
A estampa floral, entretanto, não é novidade na história do vestuário humano. No antigo Egito, a flor de lótus azul era considerada sagrada e desenhada nas roupas de pessoas importantes da sociedade. Na Grécia e em Roma, flores recém-colhidas adornavam túnicas e vestidos, enfeitavam cabelos e também perfumavam a roupa em ocasiões especiais. Já o padrão floral passou a estampar os tecidos somente ao final da Idade Média, em grande parte atribuído à China do século XII, quando bordados mostrando cenas da natureza passaram a ser desejados e se espalharam pelo Oriente Médio e Europa através da Rota da Seda. Também ganharam as cortes.


Nos dias de hoje, as flores não significam nobreza e podem ser usadas por quem assim o desejar.

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